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1.
Acta fisiátrica ; 28(2): 86-91, jun. 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1348735

ABSTRACT

O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo que proporciona a diminuição gradual da capacidade funcional, aumentando a dependência dos idosos e culminando, muitas vezes, na sua institucionalização. Neste contexto, a Realidade Virtual Não Imersiva (RVNI) vem se mostrando uma ferramenta segura e efetiva para estimular a funcionalidade em idosos, inclusive diante da situação de distanciamento social que vivemos atualmente. Objetivo: Avaliar, preliminarmente, o efeito do treinamento com jogos de RVNI sobre a funcionalidade de idosos institucionalizados. Método: Estudo intervencional randomizado, com amostra composta por 17 idosos de quaisquer gêneros (idade 87 anos ±5,4 anos), residentes em uma instituição de Porto Alegre, divididos em dois grupos: Grupo Treinamento (GT) e Grupo Controle (GC). Foram avaliadas a escala de independência funcional (MIF) e a circunferência da panturrilha e do braço, bem como foram realizados o teste de Força de Preensão Palmar (FPP) e o Timed Get Up and Go (TUG). O protocolo de intervenção teve duração de 8 semanas, com duas sessões semanais de 30 minutos. Resultados: Os grupos demostraram ser homogêneos em relação ao gênero e idade. O GT apresentou melhora significante em 4 das 5 variáveis analisadas, já o GC apenas no teste de FPP. O GT no FPP apresentou uma diferença estatisticamente significativa de 21,1 ± 12,60 kg para 23,8 ± 13,51 kg (p<0,003). Conclusão: O presente estudo sugere que o treinamento com RVNI é efetivo na melhora da funcionalidade de idosos institucionalizados e pode ser uma opção de intervenção física segura, especialmente em momentos de restrição.


Aging is a dynamic and progressive process leading to reduction in functional capacity, dependence, and institutionalization in many cases. In this context, Non-Immersive Virtual Reality (RVNI) has been proposed as a safe and effective tool to stimulate functionality in the older adults, even in situations of social distance, similarly we are currently experiencing. Objective: To evaluate, preliminally, the effect of RVNI training on functional outcomes of institutionalized older adults. Method: Randomized interventional study, with a sample composed of 17 participants of any gender (age 87 ± 5.4 years), living in a home-institution for the aged in Porto Alegre, divided into two groups: Training Group (TG) and Control Group (CG). The functional independence scale (FIM) and the circumference of the calf and arm were evaluated, as well as the Palmar Grip Strength test (FPP) and the Timed Get Up and Go (TUG). The intervention protocol lasted 8 weeks, with two weekly sessions of 30 minutes. Results: Both groups were homogeneous in relation to gender and age. The TG showed a significant improvement in 4 of the 5 variables analyzed, whereas the CG only in the FPP test. The FPP showed a statistically significant difference from 21.1 ± 12.60 kg to 23.8 ± 13.51 kg (p <0.003) in the TG. Conclusion: The present study suggests RVNI training may be effective in improving functional outcomes in institutionalized older adults and should be considered as a safe physical intervention, especially in times of restriction.

2.
Fisioter. Mov. (Online) ; 32: e003217, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1002003

ABSTRACT

Abstract Introduction: Sarcopenia, often associated with sedentarism, increases the risk of falls in older people, which may contribute to poorer health. Objective: This study sought to verify the impact of sarcopenia, sedentary lifestyle and risk of falls in older people's health self-perception. Method: This was an observational, descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach. The sample included 317 older people from the municipality of Cruz Alta, who underwent an assessment with specific instruments to evaluate the presence of risk of falls (Downton and Timed Up and Go - TUG) and sarcopenia (Manual Hold Force - MHF and Circumference of the Calf - CP). They were also subjected to the International Physical Activity (IPAQ) and the Self-perception of Health questionnaires. Association between variables was performed using the Pearson chi-square test, with a 95% confidence interval (CI). Results: In respect to TUG, 202 (63.7%) older people presented an average risk of falls, and only 27 (8.5%) presented a high risk of falls. However, Downton showed that a hundred older people (31.5%) were at risk of falling. Sarcopenia as evaluated via CP and MHF was observed in 4.7% (15) and 31.9% older people, respectively. Regarding IPAQ, 161 (50.8%) participants were classified as active, while 156 (49.2%) were classified as inactive. In regards to self-perceived health, 159 (50.2%) older people evaluated their health condition as average or poor. Conclusion: Results suggest that older people's negative health self-perception is directly associated with predisposing factors for falls, such as sarcopenia and physical inactivity, as well as the presence of risk of falls (as evaluated by instruments that take into account risk factors and individual physical conditions).


Resumo Introdução: A sarcopenia, muitas vezes associada à inatividade física, aumenta o risco para quedas em idosos, o que pode contribuir para piores condições de saúde. Objetivo: Esse estudo buscou verificar o impacto da sarcopenia, sedentarismo e risco de quedas na autopercepção de saúde dos idosos. Método: Caracteriza-se por ser um estudo observacional, descritivo, transversal com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 317 idosos, do município de Cruz Alta, aos quais foram aplicados instrumentos para verificação do risco de quedas (Downton e Timed Up and Go -TUG), a presença de sarcopenia (Força da Preensão Manual - FPM e Circunferência da Panturrilha-CP), o questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e para avaliar a percepção de saúde foi aplicando o questionário da Autopercepção de Saúde. A associação entre as variáveis foi realizada através do teste qui-quadrado de Pearson, com intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: Ao analisar resultados do TUG, constatou-se que 202 (63,7%) idosos apresentaram risco baixo e apenas 27 (8,5%) idosos apresentaram alto risco de quedas. Conforme avaliação de Downton, 100 (31,5%) idosos apresentaram risco de queda. A sarcopenia avaliada através do teste da CP e FPM foi de 4,7% (15) e 31,9% idosos respectivamente. Referente ao IPAQ verificou-se que 161 (50,8%) idosos são ativos e 156 (49,2%) são inativos e na autopercepção de saúde 159 (50,2%) avaliaram ter saúde média ou ruim. Conclusão: Os resultados sugerem que a autopercepção negativa da saúde dos idosos está diretamente associada a fatores que predispõe às quedas como a sarcopenia e a inatividade física, bem como a presença do risco de quedas avaliada através de instrumentos que levam em consideração fatores de risco e condições físicas dos indivíduos.


Resumen Introducción: La sarcopenia, a menudo asociada a la inactividad física, aumenta el riesgo de caídas en ancianos, lo que puede contribuir a peores condiciones de salud. Meta: Este estudio buscó verificar el impacto de la sarcopenia, sedentarismo y riesgo de caídas en la autopercepción de salud de los ancianos. Métodos: Se caracteriza por ser un estudio observacional, descriptivo, transversal con abordaje cuantitativo. La muestra fue constituida por 317 ancianos, del municipio de Cruz Alta, a los cuales se aplicaron instrumentos para verificar el riesgo de caídas (Downton y Timed Up and Go -TUG), la presencia de sarcopenia (Fuerza del Asalto Manual (FAM y Circunferencia de la Pantorrilla-CP), el cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ) y para evaluar la percepción de salud fue aplicando el cuestionario de la Autopercepción de Salud. La asociación entre las variables fue realizada a través del test chicuadrado de Pearson, con intervalo de confianza (IC) del 95%. Resultados: En el análisis de resultados del TUG, se constató que 202 (63,7%) ancianos presentaron riesgo bajo y sólo 27 (8,5%) ancianos presentaron alto riesgo de caídas. Conforme a la evaluación de Downton, 100 (31,5%) ancianos presentaron riesgo de caída. La sarcopenia evaluada a través de la prueba de la CP y FAM fue de 4,7% (15) y 31,9% ancianos respectivamente. En el IPAQ se verificó que 161 (50,8%) ancianos son activos y 156 (49,2%) son inactivos y en la autopercepción de salud 159 (50,2%) evaluaron tener salud media o mala. Conclusión: Los resultados sugieren que la autopercepción negativa de la salud de los ancianos está directamente asociada a factores que predisponen a las caídas como la sarcopenia y la inactividad física, así como la presencia del riesgo de caídas evaluada a través de instrumentos que tienen en cuenta factores de riesgo y condiciones físicas de los individuos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Accidental Falls , Sarcopenia , Sedentary Behavior , Risk Factors
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(11): 3565-3574, Nov. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-828485

ABSTRACT

Resumo A queda é um importante evento para os idosos, podendo levar a problemas físicos e psicológicos, institucionalização e aumento do risco de morte. Objetivo deste estudo foi investigar a problematização da queda e a percepção dos idosos em relação aos seus fatores de risco. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada através de análise de conteúdo. A amostra foi composta por indivíduos com 60 anos ou mais de idade, participantes de grupos de idosos de Porto Alegre, e professores de duas universidades locais. A amostra final contou com 22 idosos com idade média de 70,2 ± 7,1 anos. A codificação e a interpretação dos dados resultaram em duas categorias temáticas: a problematização das quedas e a percepção dos fatores de risco. A primeira categoria destaca que muitos idosos não percebem as quedas como um problema, sugerindo que as ações preventivas podem não estar alcançando a população alvo. A segunda categoria demonstra que os idosos percebem os fatores de risco para quedas, mas muitas vezes eles não são evitados, considerando a sua habilidade de “se cuidar” como método de prevenção.


Abstract Falling is an important event for older adults as they might cause physical and psychological impairment, institutionalization and increased mortality risk. Adherence in falls prevention programs depends on older adults’ perceptions in relation to falling. The current study aims to investigate the fall problematization and older adults’ perception about the risk factors for falls. This is an exploratory qualitative research, conducted through content analysis approach. The sample consisted of older adults aged 60 years and older who participate in community groups in Porto Alegre (Brazil), and professors from two local universities. Final sample consisted of 22 participants, mean age was 70.2 ± 7.1. Coding and interpretation of data resulted in two thematic categories, named: falls’ problematization and the perception of the risk factors for falling. The first category highlights that many older adults do not realize falling as a potential problem, which suggests that current preventive measures may not be reaching the target population. The second category shows that older adults’ perceptions in relation to the risk factors exist, but often they are not avoided, because older adults consider their ability to “take care” as the main method of prevention, and due to the multifactorial nature of falls, this cannot be considered an efficient solution.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Accidental Falls/statistics & numerical data , Attitude to Health , Patient Compliance/psychology , Perception , Accidental Falls/prevention & control , Brazil , Risk Factors
4.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 25(3): ID21636, jul.-set.2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-832242

ABSTRACT

OBJETIVOS: realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o efeito do treino com jogos de videogame na cognição de idosos. MÉTODOS: Busca nas bases de dados LILACS, SciELO, PsycINFO e PubMed, idiomas Inglês e Português. Utilizaram-se os descritores treino com jogos de videogame / video game training, adicionando aos seguintes: cognição / cognition, efeito cognitivo / cognitive effects, desempenho cognitivo / cognitive performance, plasticidade cognitiva / cognitive plasticity, testes cognitivos / cognitive tests. Foram incluídos estudos de intervenção cognitiva, artigos originais e disponíveis na íntegra, população alvo idosos (60 anos ou mais), publicados entre 2005 e 2015. A revisão ocorreu entre janeiro e julho de 2015. RESULTADOS: Dos 70 artigos encontrados inicialmente, 21 estudos atenderam aos critérios de seleção. Sete estudos (33%) verificaram melhoras significativas em velocidade de processamento, atenção sustentada, alerta, memória de trabalho visoespacial, flexibilidade cognitiva, memória visual imediata e tardia e coordenação viso-motora-espacial. Em relação à metodologia de treino dos estudos, 11 (52%) foram com treino de curta duração (uma a seis semanas) e tempo total entre menor tempo 4,5 horas e maior tempo 23,5 horas; e 10 (47%) com treino de longa duração (sete a 12 semanas) e tempo total de treino entre 12 e 36 horas. Os treinos de curta duração foram mais eficazes. CONCLUSÕES: A constatação do tempo total necessário de treino foi o achado principal desta revisão sistemática. Intervenção cognitiva com uso de jogos de vídeo game de curta duração, entre uma e seis semanas, e tempo total do programa de treino cognitivo entre 4,5 horas e 23,5 horas foi eficaz para idosos, sendo esta uma dose de tempo de intervenção cognitiva necessária e suficiente para a consolidação de sistemas e aquisição de um aprendizado no envelhecimento. Os efeitos cognitivos encontrados nos estudos sugerem que o cérebro idoso é capaz de adquirir, manter e enriquecer-se com novas aprendizagens.


AIMS: To perform a systematic review of the literature on the effect of video game training on cognition in the elderly. METHODS: The search was conducted using LILACS, SciELO, PsyINFO and PubMed databases in both English and Portuguese. The search term used were video game training, combined with the following: cognition, cognitive effects, cognitive performance, cognitive plasticity, cognitive tests. The inclusion criteria consisted of intervention studies on video game training, original articles in English or Portuguese, fulltext availability, and target population older people. Studies that failed to meet these criteria were excluded. Articles from 2005 to 2015 were collected, and the review was performed between January 2015 and July 2015. RESULTS: Seventy articles were found, but only twenty-one met the selection criteria. Of the 21 articles included in the study, only 7 studies (33%) revealed statistically significant improvement in speed of processing, sustained attention and alert, working visuospatial memory, cognitive flexibility, immediate and delayed visual memory, visual-motor coordination and visuospatial ability between the research groups (p<0.05). Other results were found in relation to the methodology of the studies. Of the 21 studies, 11 studies (52%) were performed with training of short duration (1-6 weeks) and total time of training ranging between 4.5 and 23.5 hours. Ten studies (47%) were performed with training of long duration (7-12 weeks) total time of training between 12 and 36 hours. The short duration training showed better performance. CONCLUSIONS: The total time required for training was the main finding of this systematic review. Cognitive intervention using short duration training (between one and six weeks) with video games in a total time between 4.5 and 23.5 hours is effective in elderly participants. This length time between the minimum and maximum time of cognitive intervention is necessary and sufficient for the consolidation of systems and acquisition of a learning in aging. The cognitive effects observed in the studies suggest that the aging brain is able to acquire, maintain and even enrich new learnings.


Subject(s)
Humans , Aged , Aged, 80 and over , Cognitive Training
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